Viagens da Ro

Belém e seu centro histórico, às margens do rio

Fui conhecer a cidade de Belém, capital do Pará, em setembro de 2018. Essa cidade portuária, na Região do Baixo Amazonas, preserva a arquitetura colonial portuguesa em seu Centro Histórico. 



O calor é sem trégua nessa região, com chuva ao fim da tarde, quase todos os dias do ano. 

Rua com mangueiras no bairro de Nazaré

Belém foi fundada em 1616, com a construção do Forte do Presépio e cresceu por ocasião do Ciclo do Látex, com seus barões da borracha,  que teve seu auge de 1879 a 1912.


Canhão do Forte do Presépio

Palacete
A capital paraense tem os mesmos problemas de segurança de uma grande cidade. Então, cuidado com seus pertences e recomendo que à noite use táxi ou uber ao invés da caminhada.




Comecei minha visita à Cidade Velha, na Praça D. Frei Caetano Brandão, com a Catedral Metropolitana, construída  em 1755.  Dessa Catedral sai a procissão do Círio de Nazaré, uma festa religiosa grandiosa, que reúne milhares de devotos a Nossa Senhora de Nazaré e que acontece em outubro. 



Altar da Catedral

Detalhe
Produtos do Projeto Social  - perfume e
velas perfumadas

Do outro lado da praça está o Forte do Presépio, erguido em 1616, na entrada da Baía de Guajará, com canhões expostos em seus pátios. Lá funciona um museu, desde 2002, com coleções de cerâmicas, material das escavações, artefatos e iconografias de tribos indígenas.





Região do Mercado ver-o-peso





Além do Forte do Presépio, faz parte do Complexo Feliz Lusitânia,  a Casa das Onze Janelas, que abriga o Museu de Arte Moderna e Contemporânea. O prédio estava em processo de restauro, então não foi possível visitá-lo. A casa é em estilo neoclássico português, construída em meados do século XVII. 



Parte dos fundos da Casa

Ancorado próximo a Casa das Onze Janelas,  está a Corveta Museu Solimões, que me proporcionou uma experiência  diferente, uma vez que entrei num navio da Marinha pela primeira vez. A visita é guiada. A Corveta foi construída na Holanda e entregue à Marinha do Brasil em 1955. Em 2004, passou a navio-museu,







Para amenizar o calor, tome uma água de coco nas barraquinhas da praça. Pessoal, faz muito calor e é importante se manter hidratado.



Não foi possível visitar o Museu de Arte Sacra, pois estava fechado. Esse museu fica na Igreja de Santo Alexandre, um conjunto arquitetônico construído pelos jesuítas no Brasil. 




Na praça vizinha está o Museu do Estado do Pará. no Palácio Lauro Sodré, cujo acervo é composto de fotografias, móveis e acessórios decorativos. Esse palácio foi construído no século XVIII, tendo sido residência dos Governadores do Pará.




Quadro - "Conquista da Amazônia"

Detalhe da escrivaninha da sala do governador




Caminhando para chegar ao Mercado Ver-o-peso, passei pela Praça do Relógio, um belíssimo exemplar inglês, da década de 30. A praça fica em frente aos barcos e o local não é dos mais limpos.





O famoso Mercado Ver-o-Peso foi fundado em 1625.  Um lugar de cores e sabores, com suas frutas, verduras, barracas de artesanato, de ervas e comidinhas. Quando inaugurado, servia de entreposto de fiscalização do peso de determinadas mercadorias, que eram taxadas pelas autoridades lusitanas, daí seu nome. O local está precisando de uma revitalização, tanto que optei por não comer lá, pois não tem aparência de limpeza. Porém, é um lugar importante para o turista conhecer.






Barraca e ervas e formulas para "todos os males"



Mais alguns passos e  cheguei no Boulevard Castilhos França a Estação das Docas. Antigas docas do Porto Fluvial.  o lugar foi revitalizado e transformado nos anos 2000, preservando sua estrutura de ferro, que foi trazida da Inglaterra, e seus guindastes, vindos dos Estados Unidos. Amei esse lugar e recomendo a todos os turistas.



Restaurantes, com palco deslizante

Área externa dos restaurantes


Adorei conhecer Belém, com seus atrativos turísticos e seu povo super simpático





Um Brasil diferente para nós da região sudeste, 
que curti conhecer!





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