Alter do Chão, no Rio Tapajós
Alter Chão é uma vila banhada pelo rio Tapajós, a 35 km de Santarém e a 725 km de Belém (em linha reta), na região norte do Brasil. Fui conhecer esse lugar, apelidado de "Caribe Brasileiro", em setembro de 2018.
Suas praias de água doce encantaram europeus sendo que, em 2009, o jornal inglês "The Guardian" a destacou entre as 10 mais belas praias do Brasil.
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Vista da beira rio |
O melhor época para ir a Alter é no período da seca, quando o rio Tapajós abaixa, nos meses de agosto a dezembro, e muitas ilhas emergem com suas areias brancas.
Em frente ao centrinho de Alter do Chão está a famosa Ilha do Amor, com suas areias branquinhas e quiosques,
A travessia para essa ilha é feita em canoas, chamadas de catraias, com barqueiros uniformizados da Associação dos Catraeiros. No final do período da seca dá para fazer a travessia a pé.
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Ilha do Amor |
A travessia para essa ilha é feita em canoas, chamadas de catraias, com barqueiros uniformizados da Associação dos Catraeiros. No final do período da seca dá para fazer a travessia a pé.
A vila oferece várias opções de hospedagem. Eu fiquei na Pousada Belas Praias, um lugar simples, as margens do Rio Tapajós e na Praça 7 de setembro, onde estão bares, restaurantes, barraquinhas de artesanato e o supermercado. Meu contato na pousada foi o Miguel, com quem também contratei o translado do aeroporto até a pousada.
Nessa praça também está a Igreja Nossa Senhora da Saúde com mais de 100 anos. Em estilo barroco colonial português, em 2009 foi reconhecida como Patrimônio Histórico de Santarém.
A loja Araribá é um centro cultural indígena, com muitas peças feitas pelos índios: cestaria, armas, instrumentos musicais, peças decorativas, dentre outros objetos bacanas. O próprio proprietário se desloca para as aldeias para garimpar as peças. Ela fica na rua Dom Macedo Costa, bem próximo à praça.
Nas lojinhas da vila são vendidos artesanatos, camisetas com o nome da vila e artigos para praia.
Curtir a praia fluvial do rio Tapajós foi uma delícia. A água numa temperatura agradável e bem limpinha, proporcionou bons momentos de lazer.
Dá para contratar um passeio de barco para conhecer as ilhas e várias praias da região. Outra opção é fazer o passeio de trilha na Flona - Floresta Nacional do Tapajós. Como fiquei um dia e meio na vila, não foi possível fazê-los.
O melhor lugar para ver o por-do-sol é no CAT - Centro de Atendimento ao Turista, onde também tem um painel legal para fazer foto.
À noite, em frente ao Espaço Gastronômico, tive a oportunidade de ver uma apresentação de carimbó, um ritmo paraense.
No mês de setembro ocorre a Festa do Sairé, uma festa colorida e alegre, com música, dança no ritmo do carimbó, procissão dentre outras atividades. A população do vilarejo aumenta em 10 vezes. Eu estive em Alter do Chão uma semana antes da festa, mas para vocês terem uma idéia, abaixo uma foto da página da sorveteria "Alter nas Nuvens" da festa de 2018.
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Entrada do CAT |
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Painel |
No mês de setembro ocorre a Festa do Sairé, uma festa colorida e alegre, com música, dança no ritmo do carimbó, procissão dentre outras atividades. A população do vilarejo aumenta em 10 vezes. Eu estive em Alter do Chão uma semana antes da festa, mas para vocês terem uma idéia, abaixo uma foto da página da sorveteria "Alter nas Nuvens" da festa de 2018.
Foi incrível conhecer a vila de Alter do Chão, na cidade de Santarém. Um lugar que pretendo retornar.
Eu recomendo esse passeio!
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