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Unter den Linden - Berlim

 

Unter den Linden (Sob as Tílias) é uma das famosas avenidas da cidade de Berlim, com muitos pontos turísticos.

Em 1573,  essa via era uma trilha de cavalos que ligava o Palácio ao Parque Tiergarten. Em 1647, o Duque Friedrich Wilhelm plantou muitas tílias pelo caminho, daí o nome atual.

Comecei meu passeio pela Alexarderplataz, onde está a Torre de TV. Fui caminhando até a praça da Fonte Netuno, Neptunbrunnen, construída em 1891 em bronze. Netuno está no centro e ao redor há quatro mulheres, representando os 04 principais rios da Prússia na época de sua construção.




Próximo está uma das igrejas mais antigas de Berlim, a Marienkirche, Igreja de Santa Maria. Ela foi citada em 1292 e acredita-se que foi construída no início do século 13.



Seguindo, parei para admirar a torre do relógio da Prefeitura Vermelha, Rotes Rathaus, construída com tijolos vermelhos, entre os anos de 1861 e 1869. Hoje é o prédio do Senado.


A avenida Unter den Linden liga o Portão de Brandembrugo, na Pariser Platz, a ponte do castelo (Schlossbrücke). São 1,5 km. Com os bombardeios da 2ª Guerra mundial o local ficou em ruínas e sob o domínio da República Democrática Alemã, lado Oriental.


Muitos prédios representativos estão nessa avenida, como:

Schlossbrücke, ponte sobre o rio Spreekanal, um afluente do rio Spree, com estátuas em mármore carrara, retratando as deusas Nike, Atena e Íris com heróis de guerra.




Catedral de Santa Edwirges e a Ilha dos Museus. Entrando na lateral, na frente da catedral estão as estátuas de bronze sentadas na mureta do rio, Drei Mädchenund ein Knabe. Veja o post sobre a Ilha dos Museu www.viagensdaro.com.br/2024/11/berlim-ilha-dos-museus.html


Estátuas 3 meninas e 1 menino



O Zeughaus, o Arsenal, é a construção mais antiga da avenida, desde 1880 foi transformado em edifício de Museu e em 2003, passou a abrigar o Museu Histórico Alemão. Foi construído entre 1695 e 1706, em estilo barroco, como arsenal do Exército.




Ópera de Berlim, a esquerda da avenida, sede da companhia de Ópera Alemã. O edifício foi inaugurado em 1742. Em 1918, passou a chamar Ópera Estatal de Berlim - Staatsoper Berlin.



Nova Casa da Guarda (New Wache), construída em 1918, em estilo neoclássico, construída para celebrar a derrota sobre as tropas de Napoleão. Na sua fachada estão colunas dóricas e hoje o lugar homenageia todas as vítimas do mundo, por guerras, fascismo ou qualquer injustiça. No seu interior está uma escultura, de Kathe Kpollwitz, de uma mulher com o corpo sem vida de seu filho.




A Universidade Humboldt, a mais antiga de Berlim, foi fundada em 1810. Na praça Bebelplataz, mais de 20 mil livros foram queimados, em 10 de maio de 1933, de autores censurados pelos nazistas como Freud, Marx e Heinrich Heine, sendo que este último autor, em 1817, escreveu: "Onde quer que livros sejam queimados, os homens serão também, eventualmente, queimados." Procure um vidro no chão e veja esse monumento com várias estantes vazias, remetendo aos livros que foram queimados. Na praça também está o Prinzessinnen Palais, antiga residência real prussiana.

Bebelplatz

Universidade Humboldt


A estátua equestre de Frederico, o Grande, homenagem ao imperador que transformou a rua em uma magnífica avenida.



Kronprinzenpalais, o Palácio do Príncipe Herdeiro, construção do século 19 em estilo neoclássico. Atualmente é utilizado para exposições e eventos.



O Portão de Brandemburgo, na Praça Paris, Pariser Platz, centro histórico de Berlim. Foi construído em 1788-91 por Karl Gotthard Langhans, sendo que a parte mais larga era para a passagem da realeza. No topo a deusa da Vitória em uma biga puxada por cavalos. O Portão ficou do lado Oriental, quando da divisão de Berlim, sendo que a Praça Paris passou a pertencer a "faixa da morte", espaço entre os dois muros com cerca elétrica, arame farpado, torre de vigilância para impedir que as pessoas passassem da área Oriental para a Ocidental.



Nessa avenida estão a loja Nívea, marca alemã, com cosméticos conhecidos no mundo inteiro e a do Ampelmann, homenzinho do semáforo, o boneco do semáforo de pedestre da Alemanha Oriental, que virou ícone da cultura popular alemã.



Ampelmann




Nivea




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