Visita ao Museu Britânico
Meu primeiro passeio em Londres, nas minhas férias de maio/2023, foi conhecer o Museu Britânico. Adoro visitar museus, um "banho de cultura", e nesse está a Pedra de Roseta, os frisos do Partenon de Atenas, além de outras objetos incríveis de seu acervo.
Deixando a polêmica a parte de onde as obras devem ficar, a entrada desse museu é gratuita, apenas precisa fazer uma reserva prévia pelo site e apresentar o comprovante na entrada. Peguei uma pequena fila para entrar, mas foi rápido, escolhi o horário das 10 horas, quando o museu abre. Se você estiver com mochila ou bolsa grande, ela será revistada. Há estações de metrô próximas: Tottenham Court Road, Holborn, Russel Square. Eu usei a estação Holborn. O museu fica na Great Russel Street.
O Museu Britânico foi fundado em 1753, sendo o primeiro museu nacional público no mundo. Está instalado num belo edifício neoclássico e seu acervo iniciou com a coleção do médico Sir Hans Sloane, um colecionador. Hoje conta com 8 milhões de peças permanentes, sendo que nem todas estão em exibição por falta de espaço.
Ao entrar no grande átrio, contemple a beleza da arquitetura, com o teto envidraçado, deixando entrar luz natural.
A primeira ala que visitei foi o Egito Antigo, sou apaixonada. Lá estava ela, a Pedra de Roseta, mas minhas fotos não ficaram boas, devido ao vidro. A Pedra de Roseta é um fragmento de granito esculpido antes de cristo, com 1,18m., em três línguas (grego, hieróglifos e egípcio), o que possibilitou a compreensão dos hieróglifos egípcios, por Champolion, por meio do grego antigo. Essa pedra foi encontrada em 1799 nas guerras napoleônicas, perto de el-Rashid (Rosetta). Ela está no museu desde 1802 e foi retirada e colocada no subsolo durante os bombardeios nazistas na 2ª Guerra Mundial.
A coleção do Egito está dividida no andar térreo (sala 4) com as esculturas (destaque ao Busto de Ramsés II) e mais 06 espaços no andar superior, onde estão as múmias e sarcófagos.
Na ala da Grécia Antiga há uma coleção maravilhosa de esculturas em mármore, além dos Mármores de Elgin, esculturas e frisas do Pártenon de Atenas, do século V a.c. (uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo), que estão num espaço separado no museu.
Há alas com objetos também da Roma Antiga, Assíria e Mesopotâmia.
No andar superior estão as coleções da China, Índia, Indonésia e Japão, com peças belíssimas em escultura, porcelana e cerâmica.
Há 03 galerias da África no andar inferior, com 600 objetos expostos, como a Árvore da Vida. No momento da minha vida, a sala estava repleta de pessoas.
No andar superior também estão as salas dedicadas a Europa, retratando vários anos de história. Ali está o Sutton Hoo (artefatos de um túmulo do século VII e que pode ter sido de um rei anglo-saxão). O tabuleiro de Xadrez de Lewis (sec. XII), com suas peças esculpidas em marfim de morsa e osso de baleia com expressões nas faces (andar superior). No filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi usada uma réplica dessas peças.
Das Américas, uma sala com objetos do México, como a Serpente de Duas Cabeças (andar superior sala 27). Uma das famosas esculturas da Ilha de Páscoa (Chile), Moai, também pode ser vista no museu (andar térreo sala 24).
No piso térreo também está uma galeria do Iluminismo, com vários livros e decorada com esculturas e artefatos.
O local também conta com restaurante, lanchonetes e loja de souvenir.
O Museu Britânico é enorme (não tão grande como o Louvre-Paris) e acredito que uma visita completa, parando em cada obra, demora dias. Para ajudar na visita, você pode comprar o mapa na entrada. Como eu tinha 03 horas para essa visita, fiz um roteiro das peças de meu interesse.
O Museu Britânico é um dos mais importantes do mundo, com um acervo que retrata anos de história da nossa civilização.
Uma visita fantástica e imperdível!
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