Fui conhecer Manaus, capital do estado do Amazonas, em setembro de 2018. Foi uma rápida visita de dois dias, porém conheci muitos pontos turísticos. Os portugueses conquistaram o estado do Amazonas no século 17, pois até então, pertencia aos espanhóis.
Manaus foi fundada em 1848 e sua economia começou a prosperar com o ciclo da borracha (1850-1912), sendo o maior exportador de látex em 1889. O Centro Histórico de Manaus possui construções do século XIX e mansões do tempo dos barões da borracha.
Faz muito calor nessa cidade, inclusive à noite. Nos dias que estive por lá os termômetros chegaram a 38 graus e nem era verão.
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Teatro Amazonas |
No Largo São Sebastião vemos muitos casarões antigos. O piso parece o de Copacabana, mas me contaram que o desenho é uma homenagem ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões. No centro do largo está o Monumento à Abertura dos Portos e Rios da Amazônia a Navegação Estrangeira. Esse monumento é de 1899, criado pelo artista italiano Domenico de Angelis. Nessa praça acontece muitas manifestações culturais.
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Monumento |
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Detalhe do Monumento |
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Apresentação Cultural |
No largo também está o majestoso Teatro Amazonas, inaugurado em 1896. O Teatro foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Fiz a visita monitorada e adorei. Farei um post sobre esse passeio.
A Igreja de São Sebastião, de 1888, fica próxima ao Teatro Amazonas, no Largo São Sebastião, e possui uma bela decoração interna.
Na Galeria Amazônica, também no Largo, há lindas peças de artesanato indígena. Vale a pena visitar.
Descendo a Avenida Eduardo Ribeiro (atrás do teatro) em direção ao centro, está o relógio vindo da Suíça, construído para comemorar os 100 anos da cidade de Manaus. Ali está a Catedral.
A Catedral Metropolitana de Manaus ou Igreja Matriz, está no centro da cidade, com sua fachada voltada para o Rio Negro. Seu estilo é neoclássico e parte do material de sua construção veio de Portugal. A fixação da pedra fundamental data de 1858.
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Altar |
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Chafariz na Praça da Matriz |
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa está às margens do Rio Negro e foi inaugurado em 1883, no auge do Ciclo da Borracha. Em estilo art nouveau, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em julho de 1987. Parte do mercado é em alvenaria e outra em ferro, com uns 60 boxes, onde dá para comprar de temperos a peixe, além de artesanato. Pediram para que eu tomasse muito cuidado com meus pertences nesse mercado.
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Barraca de ervas |
Saindo do Mercado, vi o Rio Negro com suas embarcações para passeios turísticos e para viagens por vias fluviais da Amazônia. Os barcos que percorrem grandes distancias, possuem andares com redes penduradas. Ali são oferecidas várias opções de passeios e o mais procurado é o "encontro das água", onde as águas escuras do Rio Negro encontram as do Rio Solimões e não se misturam. Não fiz o passeio, ficará para uma próxima visita.
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Barco com redes |
Aos domingos tem uma Feira de Artesanato na Avenida Eduardo Ribeiro, das 6 às 14 horas, super legal! Ali comprei um lindo colar feito com escamas de peixe da região, da Tieta Biju e se você for a essa feira, não deixe de procurar essa barraca.
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Camisetas |
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Colares belíssimos feitos de escamas de peixe feitos pela artesã Tieta |
A feira de artesanato é um ótimo lugar para provar o X-Caboquinho, um lanche recheado com lascas de tucumã (um fruto amazônico), banana pacovã frita, queijo coalho e manteiga no pão francês. Muito bom!
Como boa paulistana, fui conhecer o Shopping Manauara, um local bonito, com várias lojas e uma área verde, na Praça de Alimentação. Nesse dia comi pizza, um dos pratos preferidos dos paulistanos aos sábados à noite.
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Hora da sobremesa |
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Lindos e cheirosos sabonetes da Aroma Ativo Aromas regionais
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Manaus é uma cidade muito interessante!
Leia também meus posts sobre outros passeios por Manaus
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